A durabilidade das estruturas em betão armado e pré-esforçado é garantida apenas se a especificação do betão estiver corretamente definida no projeto.
Para isso, deve começar-se por caracterizar o ambiente envolvente e identificar as classes de exposição ambiental aplicáveis. A partir daí, com base na especificação LNEC E-464, identifica-se o recobrimento mínimo e a mínima classe de resistência do betão.
Pode agora avançar-se com o cálculo (dimensionamento) da estrutura.
A APEB criou este blog para apoiar os projetistas a especificar o betão de forma correta e assim contribuir para a durabilidade das estruturas, bem como para a sustentabilidade da construção.
Deixe-nos a sua questão ou dúvida.
Etiquetas: betão, durabilidade, especificação, projetistas
Bom dia,
Gostaria de saber se, à luz da legislação atualmente em vigor, é obrigatório considerar a classe de exposição XA1 em estacas para estruturas implantadas junto ao mar/rio (por exemplo na zona ribeirinha de algés).
Com os melhores cumprimentos,
Dulce Lopes
Boa tarde
Com a nova legislação em vigor para a especificação do betão, penso que já não é suficiente ter apenas Dmax do agregado. Penso que será necessário Dinf e Dsup. O Dsup suponho que podemos adotar o mesmo que adotávamos para o Dmax (exemplo Dmax22) mas não percebo o que é este Dinf. Poderão explicar?
Obrigada
Já se encontra editada a norma EN 12350-2:2019 válida desde 16/7/2019. Relativamente à versão 2009 acresce a referência ao procedimento para a retenção da consistência para o ensaio de abaixamento e a opção de inclusão no relatório de ensaio a classe de consistência ou valor declarado.
Recepção do betão em obra: o valor do abaixamento tem de se enquadrar na classe de abaixamento (NP EN 206-1:2007 secção 4.2.1 – Classes de consistência) ou no valor declarado (NP EN 206-1:2007 secção 5.4.1- Consistência).
Com os melhores cumprimentos,
Qual a tolerância nos ensaios slump e qual a última norma em vigor. Paulo Reis