APEB News

#3 - Dezembro 2019

O betão pronto e o fim das cinzas volantes: mais um desafio para a construção

Sessão de esclarecimento organizada em conjunto com a Ordem dos Engenheiros – Região Sul - 19 de novembro de 2019

O evento decorreu no auditório da sede nacional da Ordem dos Engenheiros (OE). Contou com 160 participantes da indústria da construção, da indústria do betão pronto e de entidades públicas, como a ASAE e a IP.

O objetivo da sessão era esclarecer os intervenientes no processo da construção sobre os impactos decorrentes do fim de cinzas volantes.

António Carias de Sousa, vogal do Conselho Diretivo da Região Sul da OE, abriu a sessão.

 “É necessário perceber o que muda com este novo cenário” afirmou João Duarte, que efetuou a primeira apresentação da sessão. No imediato, o fim das cinzas volantes acarreta o aumento do custo de fabrico do betão em 10% a 15%, dependendo da classe de exposição. Os projetistas são elementos chave no processo de transição. “É importante dimensionar as novas estruturas sem contar com as cinzas volantes”.

Seguiu-se Arlindo Gonçalves, Diretor de Departamento de Materiais do LNEC, que efetuou uma apresentação sobre a durabilidade das estruturas em betão.  As consequências são já visíveis. Nas estruturas sob ataque dos cloretos ou ataque químico, “o consumo de cimento será muito maior”. E quando for necessário utilizar agregados graníticos reativos “terão de se importar adições do tipo II”.

Segundo João Pragosa, Presidente da APEB, “o betão continuará a ser indispensável à construção e os investigadores estão a fazer o seu trabalho no sentido de encontrarem, mais uma vez, a melhor solução”.

Fernando Pinho, Coordenador do Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Civil, teve a última palavra: “como todos os outros desafios, este também será ultrapassado”.

A OE gravou toda a sessão <ver>.

Pode também descarregar as apresentações <descarregar>.

Sabia que o betão é 100% reciclável?

No fim da sua vida útil, o betão pode ser reciclado e reutilizado na produção de novo betão. Desta forma não há desperdício e o betão mantém-se na cadeia de criação de valor.

Assim, o betão promove a economia circular e contribui para conseguirmos um futuro com neutralidade carbónica.

Construir em betão é sustentável.

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A APEB deseja a todos umas Boas Festas e um próspero 2020